Atualmente as empresas precisam se esforçar para oferecer mais do que apenas bons produtos e serviços. Sua marca apenas não tem mais a mesma força que antes, é preciso ter credibilidade com a sociedade.
Os consumidores cobram por uma postura ética e esperam que esta tenha um compromisso social, disseminando o respeito ao planeta e à sociedade. Por esses motivos as empresas estão buscando novos meios de se adequarem às exigências do dia a dia. A saída então é abrir espaço para a sustentabilidade.
Levando em consideração que o objetivo de uma empresa é a obtenção de lucro, será que vale a pena investir em ações de cunho social?Em primeiro lugar, o lucro não é apenas um objetivo, mas uma necessidade da empresa, é por meio do lucro que elas sobrevivem e atraem seus investidores que também esperam retorno de seu capital investido, além deles elas possuem outros agentes interessados em sua boa atuação no mercado: funcionários, clientes, a comunidade.
Segundo pesquisas realizadas com cidadãos europeus e americanos, um porta-voz de uma ONG tem mais credibilidade que um relações públicas de uma empresa. O público europeu vê nas ONGs, agentes dedicados à expansão de algum aspecto do bem-estar social. O contrário acontece com as empresas, elas são vistas com suspeitas, embora muitas proporcionem grandes ganhos sociais. Ao firmarem parcerias com as ONGs, as empresas ganham legitimidade dessas organizações na busca por benefícios competitivos.
A parceria com uma ONG pode ser benéfica de várias formas. Uma empresa tem maior contato com a sociedade quando usam representantes de ONGs como mediadores. Antes que a população se oponha a um projeto da empresa, representantes da empresa passam a ter uma negociação direta com esses representantes e podem mostrar de forma clara suas intenções e ter mais chances de atingir seus objetivos. As ONGs atuariam assim como uma ferramenta de ligação entre as empresa e a sociedade.
Elas possuem o poder de liderar movimentos sociais e consegue influenciar o gosto do consumidor, elas podem ameaçar indústrias em fase de crescimento e salvar outras quase totalmente falidas. Um exemplo que podemos citar é o caso das indústrias de alimentos geneticamente modificados que estão perdendo seu espaço para as produtoras de alimentos orgânicos. As campanhas feitas pelas ONGs, alertando sobre os danos que alimentos geneticamente modificados podem causar a saúde estão fazendo efeito e criando seguidores por todo planeta.
No caso de indústrias de alimentos orgânicos, os índices anuais de crescimento passaram de 20% a 30% na década passada. Graças a ONGs como o Greenpeace e Friends of the Earth, o mercado europeu não alcançou seus objetivos, que era expandir indústrias e comercializar alimentos geneticamente modificados. Alguns anos depois o governo pressionado pela desconfiança do povo, baniu da Europa alimentos geneticamente modificados.
Isso poderia ser evitado apenas com uma negociação direta com as ONGs. Se os empresários buscassem informações, descobririam que esses produtos não eram bem recebidos pela sociedade e teriam economizado bilhões de dólares.
Algumas ONGs possuem o poder de interferir diretamente na legislação.Muitas vezes elas tomam conhecimento de projetos de leis em gestação muito antes de chegarem aos comitês responsáveis. Parcerias de ONGs influentes e grandes empresas resultariam em legislações mais bem fundamentadas.
Ao colaborar com uma ONG a empresa se torna conhecida por promover o bem comum, está comprovado que os clientes estão dispostos a pagarem um pouco mais e a serem fiéis à empresas que se dedicam a fazer um algo mais pelo social.
“As empresas devem visualizar oportunidades onde outras enxergam ameaças. As ONGs podem ser as duas coisas, portando é preciso analisar e tirar proveito das vantagens e suavizar os riscos das desvantagens.”
Se as empresas fizessem mais contratos com ONGs com certeza teriam muito mais retorno.
ResponderExcluirTo procurando empresas, para fazer parceria com a minha ONG. Se tiver alguma interessada esse e meu e-mail
ResponderExcluirIgorhamilton2@gmail.com